domingo, 30 de maio de 2010

Estudante Universitário!

Hoje resolvi falar um pouco sobre alguns aspectos importantes relacionados com a tão invejada vida académica dos jovens universitários.
Vamos então por fases:
A primeira etapa começa com a escolha do curso. Escolha essa que requer alguma reflexão, força de vontade e determinação.
Finda a escolha, a única coisa que se pode fazer é aguardar pela aprovação da candidatura.
Após aprovação, começa a tão esperada viagem alucinante pelo mundo universitário. Estamos então na Universidade. Entrada na universidade é sinónimo de praxes. As “obrigações” de caloiro que, podem ou não ser seguidas durante os seus primeiros tempos de estudante do ensino superior. Tempos de adaptação, descoberta e muuuita diversão.
Quando cessa esta fase, há uma outra que se instala: a vida de estudante propriamente dita. São as aulas, as frequências, os exames, as filas infindáveis na cantina, na secretaria, na reprografia, os trabalhos individuais, os de grupo, as apresentações, as horas intensas de estudo árduo, as poucas horas de sono, o ter de levantar cedo…uff, uma canseira!
Mas não importa a universidade nem o lugar do mundo que se escolheu (ou não) para estudar. Independentemente de quem tu eras antes de ingressar neste mundo, há alguns princípios aos quais não consegues escapar (mesmo que tentes):
- Vais mudar completamente (mesmo que não queiras) e nem vais notar;
- Não importa a que hora é a primeira aula, vais ter sempre sono;
- Alguns professores só se conhecem no dia do exame;
- Se eras inteligente no secundário, a inteligência deve ter ficado por lá mesmo;
- Não importa o que prometeste antes do exame anterior, vais ás festas académicas mesmo que sejam na noite anterior do exame seguinte;
- Vais prometer sempre que no próximo semestre estudas mais, mas vai acontecer sempre o contrário;
- Embora digas que não, se nunca copiaste, agora vais copiar;
- Se nunca bebeste, vais beber;
- Se nunca fumaste, vais fumar;
- E até ter um zero passa a ser normal.
Para além de tudo isto, em casa de estudante, a festa é constante. Entrada e saída constante de pessoas o tempo todo, toda a hora. São os conhecidos e não conhecidos, os amigos, ao amigos dos amigos…um mar de gente que ‘aparece’ quando sem motivo se comemora o impensável.
Pois é! Para quem pensava que a vida de estudante universitário era fácil e só farra, desengane-se!! Há muito desgaste emocional, intelectual e principalmente físico, com tanta correria. Parecendo que não, isso cansa…
Um misto de (i)responsabilidade e aventura onde reina a leviandade e a rebeldia. As únicas coisas que ficam realmente são a saudade e os verdadeiros amigos. Esses sim, permanecem!


Por: Neuza Carvalho

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Papa em Portugal

Emoção de Bento XVI em Fátima


O Papa emocionou-se durante a sua visita a Fátima, nos dias 12 e 13 de Maio.

Durante a oração de domingo, no “regina coeli”, Bento XVI disse, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de S. Pedro, no Vaticano, que “foi emocionante para mim ver, em Fátima, a imensa multidão que na escola de Maria rezou pela conversão dos corações”.

Sem nunca ter falado em português, o papa voltou ao tema da viagem, já em francês, convidando todos, principalmente os padres, a colocar a sua confiança na intercessão da Virgem Maria.

Nos diversos momentos de intervenção em Portugal, Sua Santidade deixou algumas mensagens, tendo o primeiro dia ficado marcado pelas declarações que fez, ainda no avião que o trouxe a Lisboa, a propósito dos escândalos de pedofilia que têm afectado a Igreja Católica. Segundo o papa, a maior perseguição à Igreja não vem de inimigos de fora, mas nasce do pecado na Igreja.

Ainda nesse dia, fez referência ao centenário da República Portuguesa, afirmando que a viragem republicana, operada há cem anos, abriu na distinção entre a Igreja e o Estado, um espaço novo de liberdade para a Igreja.

O encontro com o mundo da cultura, em Lisboa, a condenação do aborto e a defesa do casamento heterossexual, em Fátima, e a grande e festiva mobilização de fiéis que conseguiu no Porto, foram outros momentos que marcaram a visita de Bento XVI a Portugal.

Bento XVI deverá voltar a falar da sua viagem a Portugal na próxima audiência pública, no Vaticano, que tem lugar na quarta-feira.


Por: Neuza Carvalho

Colaoração de: Nícea da Paixão

quarta-feira, 10 de março de 2010

O creme maravilha!


Há tempos atrás numa das minhas noites mal dormidas, ouvi num canal televisivo um anúncio fantástico de um creme revolucionário que prometia milagres.
Não satisfeita com o que ouvi, resolvi pesquisar sobre o assunto. E qual não é o meu espanto quando me deparo com o seu número de efeitos mirabolantes do dito creme.
Tratava-se do creme baba de caracol, o creme sensação do momento! Um produto natural com um potente poder regenerador cutâneo à base de estrato purificado de baba de caracol. “O uso do caracol e do estrato purificado da sua baba, têm uma longa tradição na medicina popular”.
Uma longa tradição?? Então porque é que só agora se lembraram de falar nisso…?
Provavelmente teria evitado muitas chatices, nomeadamente as enumeras operações e peelings feitos por cirurgiões na cara das ilustres figuras públicas!!
Mas o que este creme tem que os outros não tenham?
Fácil…a baba.
Vejamos os seus efeitos:
Possui propriedades regeneradoras ao seu elevado conteúdo em colagéneo em elastina anti-envelhecimento. Mas… os cremes anti-rugas também não possuem o mesmo…?
Continuando, exfolia a pele deixando-a macia e sem manchas…por acaso acho que também já ouvi isto…mas onde de momento não sei.
Mais, restitui a firmeza da pele de fórmula duradoura, eliminando as células mortas por acção anti-bacteriana e puritiva com segurança e tolerância. O que talvez não saibam é que também já existam outros cosméticos, diga-se cremes, cuja função é exactamente a mesma.
Mas então não entendo…se existem outros produtos com a mesma finalidade, qual a diferença do baba de caracol?
Resposta: a marca.
Sim. Porque se for creme baba de caracol de uma determinada marca, não é bom porque cheira um bocadinho mal, não absorve bem e a roupa fica colada ao corpo, logo não é grande coisa.
Mas, se for de uma outra marca, que cheira bem, que é de fácil aplicação e absorção, a embalagem até é girinha e não é muito cara…esse sim, é o ideal. Resulta.
Ah! Então nesse caso…
Facto é que tudo é pretexto para vender…e o que vende é a marca.
Paralelamente a tudo isto, surgiu recentemente também num canal televisivo, um forte candidato a concorrente directo do milagroso creme, o leite de burra! O super concentrado leite de burra.
Ao que parece o “presumível” leite veio para fintar a baba e fazer furor ao tentar instalar-se a para da baba nas estantes do mercado.
E bem…perante tanta novidade eu é que acabei por ficar realmente babada com tanto idealismo!

Por: Neuza Carvalho

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

"O sucesso não se faz por slogans"

Conhecida como uma das agências mais procuradas a nível nacional, a Realvitur destaca-se pelo empenho e profissionalismo dos seus vendedores. Carlos Peixoto, director da agência, mostra-se satisfeito com o reconhecimento da agência e garante que um dos segredos do sucesso á a satisfação dos clientes como objectivo principal.


Neuza Carvalho: Quando e com que intuito foi criada a Realvitur?
Carlos Peixoto:
A Realvitur foi criada em 1988 apenas para dar continuidade a um projecto que eu já tinha, isto é, iniciei a minha actividade como agente de viagens e não conseguindo estabelecer um acordo com o meu antigo patrão, avancei para um projecto individual. Na altura a metodologia de trabalho e a orientação que ele tinha era uma e a que eu tinha era completamente diferente. Além do mais o mundo das viagens ia alterar e eu teria alguma possibilidade de eu próprio definir estratégias no meu sector implementando produtos inovadores. E essa foi uma das razões, o facto de adaptar a metodologia estratégica que o meu antigo patrão tinha como prioritária.

NC: Que serviços são disponibilizados pela Agência aos clientes?
CP:
Todos os serviços que são possíveis através do objecto Agência de Viagens. A Agência de Viagens é um sector ligado ao turismo e tem um objecto social extremamente limitado. Os serviços mais conhecidos por todos os clientes são a venda de pacotes turísticos, a organização de eventos, enfim…podemos tratar de toda a documentação inerente a todo o processo legal da viagem de um cliente, vistos, passaportes, vacinação quando específica para determinado tipo de situações. Vender viagens é o que disponibilizamos com mais frequência.


NC: A Realvitur foi distinguida como PME líder no âmbito do programa FINCRESCE em 2008. Sentiste que o vosso trabalho foi destacado em relação a outras Agências de Viagens?
CP: Claro que sim. Isto defende uma estratégia de credibilidade financeira. As empresas para estarem no mercado têm de ter credibilidade e a aprovação deste critério ou deste galardão para a Realvitur, tem acima de tudo uma visibilidade na indústria bancária. A Banca só investe nos clientes que aparentemente demonstram alguma segurança e este programa naturalmente para ser um galardão como referência de credibilidade tem que percorrer um conjunto de rubricas que eles exigem e são demasiado criteriosos. Basicamente para nó foi extremamente agradável porque as entidades financeiras passaram a saber que a Realvitur é uma empresa de crédito, com qualidades dentro do âmbito da nossa actividade e, acima de tudo, para o nosso sector também fica reconhecido que a Realvitur tem uma equipa de trabalho altamente profissional e uma qualidade muito boa a nível da prestação de serviços.

NC: Foste também premiado como Agente de Viagens que mais vendeu para a transportadora aérea nacional (TAP) no escalão TOP5 Américas. Foi uma surpresa este prémio?
CP:
Este prémio foi de certa forma um prémio ao incentivo das vendas da companhia. Esta iniciativa de certa forma promoveu a credibilidade dentro do nosso sector. Cria-se um respeito e reconhecimento pelos próprios pares. A Realvitur este ano foi premiada nos 5+ no sector Américas, nos 5+ a nível de Luanda, Angola, e a nível nacional a Realvitur ficou em nono lugar. Claro que distingue a empresa, claro que é uma óptima referência para demonstrar a qualidade e a performance da Realvitur.

O segredo do Sucesso

 
NC: Na página de apresentação da Agência na internet é destacado o lema da mesma como “Total disponibilidade”. É este o segredo do sucesso da Realvitur?
CP: O sucesso da Realvitur é muito mais alargado. O sucesso não se faz por slogans, mas sim por uma sustentabilidade exposta à necessidade dos clientes. A possibilidade de vender um produto, neste caso um produto Realvitur, o nome, só é possível no continuar dos anos, com uma determinada estabilidade na prestação de serviços. Isto quer dizer que é preciso sustentar o volume de resposta a um nível de satisfação demasiado elevado. E isto numa organização não é só vista como um só elemento. Isto tudo é uma equipa de trabalho que age em sintonia e obviamente que tem estratégias muito próprias, todas elas enquadradas num projecto que, de certa forma vai ao encontro dos clientes. Claro que temos alguns truques e a disponibilidade é um deles. O que implica que todos os nossos vendedores tenham um telemóvel ligado 24horas. Em caso de auxílio em qualquer parte do mundo, em qualquer fuso horário, o cliente pode contar com essa linha de apoio para resolver o seu problema. No entanto há outros como o acompanhamento da viagem e acima de tudo o pós-venda. Temos a preocupação de garantir a continuidade dos nossos clientes.

NC: A Realvitur patrocina muitos eventos e festas em Vila Real (Semana Académica/caloiro, circuito de Vila Real, etc.). Vêem neste tipo de iniciativas uma boa forma de promover a Agência?
CP: A Realvitur tem sempre de patrocinar eventos porque tem o nome visível. Além disso os estudantes são todos os anos diferentes e a maneira de sermos visíveis será participar nestes eventos. Embora muitas vezes não seja uma estratégia definida por nós. É mais um pressing do organizador que vai tentar seleccionar o patrocinador e nós simpaticamente aderimos, desde que para tal os patrocínios não mexam no orçamento da empresa.

NC: Como avalias o mercado português em matéria de Agências de Viagens?
CP: A nível de Agências de viagens, o mercado português está neste momento inundado. Isto quer dizer que há mais agências do que procura. A oferta das agências é mais de clientes existentes. Portanto quanto ao número é o quanto baste e estou convencido que vai continuar a crescer até porque acima de tudo existe cada vez mais a política de agências de bairro e enquanto as pessoas entenderem que devem abrir a sua actividade no mundo das viagens devem faze-lo. No entanto temos de ter sempre em conta o problema das crises que pontualmente existem. Estamos neste momento debaixo de uma crise económica e o nosso sector pode sofrer alguma turbulência.

Vendedores de bilhetes de ponto a ponto

NC: Actualmente com a internet os clientes já têm possibilidade de escolher as suas viagens sem ter necessidade de recorrer aos serviços de uma agência. Como vês este fenómeno?
CP: Bom, posso garantir-te que de facto é um grande problema. É o busílis daquilo que deve ser o adversário das agências. Nos primórdios, as agências de viagens nasceram para vender o simples bilhete de avião e pela internet o cliente também chega lá. Aquilo que nós temos de criar são alternativas específicas para mudar isso. Deixamos de ser uns simples vendedores de bilhetes de ponto a ponto (que é aquilo que normalmente as pessoas adquirem na internet) e criamos programas inovadores face à internet. De uma forma corriqueira em termos de expressão, a internet é uma feira onde estão todos os expositores com todos os seus produtos. Aquilo que um agente de viagens terá de fazer é montar a sua banca na internet, terá que abrir a sua página e pôr lá todos os seus produtos porque o cliente que vai è internet comprar o bilhete de avião também pode ir comprar esse mesmo bilhete à agência de viagens. A internet veio de certa forma criar o bichinho da viagem, da vontade de viajar.

NC: Achas que Agências de Viagens e “low-cost” são compatíveis?
CP: Claro que são compatíveis. As agências de viagens precisam ter essa ferramenta como forma de trabalho. A única coisa que têm a fazer é cobrar pelo serviço, uma taxa de serviço. A Realvitur vende low-cost para aqueles clientes que não têm tempo ou não têm conhecimentos e o que fazemos é cobrar um custo.

O bom e o barato

 
NC: Quais são os destinos destacados pela Realvitur para este verão?
CP: O país está em crise. Portanto os produtos mais vendáveis no verão vão ser aqueles que tenham um preço extremamente agradável e tenham boa qualidade, o bom e barato. Dentro do bom e barato estará Palma de Maiorca, o Algarve e as costas espanholas. De facto a comunidade portuguesa está a atravessar alguma crise no consumo, há alguma limitação nos orçamentos familiares e nós estamos a orientar a nossa estratégia no sentido de vender um produto que é e sempre foi utilizado nas crises, o Algarve. Vamos apostar seriamente no Algarve. É de boa qualidade, mais económico e com o produto que a maioria dos portugueses pretende no verão que é o sol.



Por: Neuza Carvalho.